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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Governo de Minas Gerais confirma 60 mortes por febre amarela

Segundo secretaria de saúde, outros 81 óbitos ainda estão sob investigação. Casos confirmados são 184.

O mosquito Haemagogus leucocelaneaus, exclusivo de matas e ambientes silvestres, é vetor de febre amarela silvestre (Foto: Josué Damacena/IOC/Fiocruz)

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou 60 mortes por febre amarela nesta terça-feira (7). Outros 81 óbitos ainda são investigados, de acordo com
o órgão.

Em relação ao boletim da última segunda-feira (6), foram mais uma morte confirmada e mais duas notificadas, totalizando 141 ocorrências de óbitos.

Os casos confirmados de febre amarela em Minas subiram para 184, de acordo com a secretaria. Ainda estão sob investigação outros 631 casos da doença relacionados ao estado. 54 notificações foram descartadas.

Este é o pior surto de febre amarela já registrado em Minas Gerais. Conforme a SES, na maioria dos casos suspeitos, as pessoas tiveram os sintomas entre os dias 08 e de janeiro de 2017, inclusive os novos números desta semana.

Ainda segundo a secretaria, os casos confirmados já passaram por exame laboratorial detectável para febre amarela; exame laboratorial não detectável para dengue; histórico vacinal (não vacinado/vacinação ignorada); sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso; e exames complementares que caracterizam disfunção renal/hepática.

As mortes confirmadas pela SES estão relacionadas às cidades dos vales do Rio Doce e do Mucuri: Ladainha (11), Itambacuri (6), Teófilo Otoni (5), Ipanema (4), Piedade de Caratinga (3), Malacacheta (3), Poté (3), Novo Cruzeiro (3), Setubinha (4), Imbé de Minas (2), São Sebastião do Maranhão (2), José Raydan (2), Santa Rita do Itueto (2), Inhapim (2), Conceição de Ipanema (1), Ubaporanga (1), Pocrane (1), Frei Gaspar (1).

Duas mortes relacionadas à Delfinópolis, no Sul de Minas, e uma relacionada à Januária, no Norte do estado. No caso de Januária, a vítima morreu em Brasília, conforme a secretaria. Há ainda um óbito confirmado, mas com o local de contágio sob investigação
.
com informações do G1