Revelado na base do Atlético-MG, garoto, de 22 anos, volta para ser o reserva imediato de Ricardo Oliveira em 2018: "Sei que ele está acima de mim"
Carlos, atacante do Atlético-MG, receberá chances como camisa 9, local onde prefere atuar na carreira (Foto: Bruno Cantini/ Atlético-MG)
O atacante Carlos foi um dos jogadores com mais destaque na base do Atlético-MG nos últimos anos. Subiu definitivamente para o profissional, em 2014, respaldado por um histórico excelente de gols e conquistas nas categorias inferiores. Teve um primeiro ano muito bom, sendo importante, inclusive, na conquista da Copa do Brasil. Depois, oscilou bons e maus jogos. Carlos é centroavante de ofício e atuou como um nove em todas as categorias de base, mas, no profissional, foi muito utilizado fora da posição, especialmente pelos lados do campo, como um ponta - até para utilizar o excelente condicionamento físico que tem no auxílio na marcação pelos lados.
Ficou claro, no Atlético-MG e na passagem pelo Internacional - por empréstimo - em 2017, que não é o ideal, para Carlos, jogar de "secretário de lateral". O garoto, de 22 anos, já provou que rende mais como um centroavante. É assim que pretende atuar em 2018. Para isso, teve uma conversa particular com Oswaldo de Oliveira.
- O treinador veio conversar comigo e disse que vai me usar de centroavante, na minha posição. Em 2014 subi e joguei de centroavante. Eu estava até conversando ali e falando que graças a Deus vou começar o ano com oportunidade na minha posição para mostrar o que eu sei, para a bola bater em mim e entrar até sem querer (risos). Estou conversando muito com o Ricardo (Oliveira), aprendendo coisas novas, é um dos maiores artilheiros do Brasil. Espero, quinta-feira, mostrar o que eu sei, que é fazer gol, e poder ajudar a equipe.
Carlos será titular na estreia do Atlético-MG no Campeonato Mineiro, na próxima quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), em Varginha. Durante o ano, porém, tudo indica que Carlos atue apenas na ausência de Ricardo Oliveira, que foi contratado para ser titular. Não é um problema para ele, que espera ter sucesso na temporada.
- Espero que esse ano seja um ano ótimo para mim. São muitas competições. Quando ele (Ricardo) não estiver presente, vou jogar. Sei que esse ano vou ser muito bem utilizado nessa posição. Ano passado tinha eu, Fred, Pratto, Rafael Moura. Ficou difícil jogar. Optei por sair (por empréstimo para o Internacional) para ter mais experiência, bagagem. Hoje vejo que tenho a concorrência. Sei que hoje o Ricardo está acima de mim, mas os torcedores podem esperar que esse ano vão ver um Carlos diferente, maduro e responsável.
Fonte G1